segunda-feira, abril 03, 2023

FELICIDADE PARA QUE TE QUERO

 Ora Viva



    Estamos numa má lista de felicidade, mais uma. É estranho uma lista de felicidade, confesso. O que dita a felicidade?... Mas isso são outros 31. Quanto a nós, estou entre o perceber e o não entender de todo; olho para Portugal, que conheço bem, e acho-nos plenos, contudo privados. Sinto que nos falta olhar para cima e receber o sol, mas isso não enche barrigas, ganhamos mal, mas também não sei se quando ganhavamos mais eramos os tais felizes da lista. Não sei. Por outro lado, estou cansado dos pregadores da felicidade, onde tudo é fácil, simples e está dentro de nós, como um ovo com brinde. E saltitam teorias e livros como pipocas... Não é assim, para ninguém. Conheço ricos miseráveis de infelicidade, pobres super realizados, empresários radicalmente tristes, gente que escolheu viver com pouco e estonteantemente feliz. A fórmula? Não percebo nada disto, e acho que ronda cá nos nossos interiores, e também pelo modo como usamos a carteira, prioridades, para quem as pode considerar. Viver, no global, não é fácil, mas é incrível. Tenho a percepção que a classe política não faz a mínima ideia de quem são os portugueses, vivem de agenda mediática, e muita da nossa vida está nas mão deles, dos bancos, das seguradoras, das empresas... e por aí fora. Soluções? Viver a nossa vida pessoal do modo mais intenso, bravio, espesso, denso, picante, pacífico, livre, íntimo e sereno. Porque ninguém nos rouba a interioridade, íntima e sagrada, e aí a felicidade não tem lista. Cultiva-se. Como?... eu sei a minha teoria, e isto não é coisa de se partilhar...


Abraço

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